O
apóstolo Paulo nos exorta em Romanos 12:1 com a seguinte súplica:
“Conseqüentemente,
eu vos suplico, irmãos, pelas compaixões de Deus, que apresenteis
os vossos corpos como sacrifício vivo, santo [e] aceitável a Deus,
um serviço sagrado com
a vossa faculdade de raciocínio.”
“com a vossa faculdade de raciocínio.”
A
ferramenta necessária para se obter conhecimento exato da verdade é
a faculdade de raciocínio. Esta faculdade de raciocínio é o
“milagre” ou dom dado por Jeová. É a faculdade que o próprio
Jeová tem em grau Superlativo e nos criou com a capacidade de
exercê-la. Tal atributo nos possibilita sermos "à imagem de Deus".
Antigamente
Jeová efetuava também outros milagres (a saber: pragas no Egito, abrir o
mar Vermelho, curar doentes fisicamente, levantar os mortos), no entanto, por
deixar de usar o milagre da faculdade do raciocínio, muitos do povo
de Jeová deixaram de se beneficiar plenamente do que estava por
detrás dos outros milagres menos importantes.
Desde que Jesus Cristo, qual rei Davi-Maior, sentou-se no trono literal de Jeová, nos céus, à Sua destra, no primeiro século, sendo assim empossado Rei do reino de Deus sobre o "novo Israel", desde então, a faculdade de raciocínio com base nas Escrituras é a
chave mestra para
promover os interesses do Rei Jesus Cristo e expandir o reino que lhe
foi dado por Jeová, formado não só de judeus carnais mas também de
pessoas de todas as nações. (Mateus 28:18-20, Atos 11:18,15:14-18 ,
1 Cor 15:25,26)
A
faculdade de raciocínio é o milagre necessário para expandir o
Reino de Cristo: a nação dos cristãos (Atos 11:26)
Vejamos
os atos (ações) milagrosos que o Espírito Santo realizou por meio dos embaixadores do Reino de Cristo:
Atos
9:22 Mas, Saulo adquiria ainda mais poder e confundia os judeus que
moravam em Damasco,
ao provar logicamente
que este é o Cristo.
Saulo
ao provar
logicamente que Jesus era o Cristo, o Rei, usou a faculdade de
raciocínio ou lógica.
Note
que Saulo não provava à base de sua suposta autoridade. Ele não
dizia simplesmente para os judeus ou gentios: “Eu sou agora o canal de
Deus e portanto vocês devem me obedecer sem questionamentos”.
Dizer tal coisa seria algo visto da perspectiva dele mas dificilmente
ele conseguiria provar
algo
para outros dessa forma.
É
por isso que ele usava a faculdade de raciocínio para provar ou
demonstrar à outros que Jesus era o Cristo.
A autoridade de um homem imperfeito sobre outro , nunca foi usada como argumentação cristã.
Atos
18:19 Chegaram assim a Éfeso, e ele os deixou ali; ele mesmo, porém,
entrou na sinagoga e
raciocinou [usou sua faculdade de raciocínio]
com os judeus.
Atos
17:3 explicando
e provando [quer dizer, usando sua faculdade de raciocínio]
com
referências
que era necessário que o Cristo sofresse e fosse levantado dentre os
mortos, e [dizendo]: “Este é o Cristo, este Jesus, que eu vos
publico.”
Desde
que os apóstolos morreram, a ferramenta para expandir a nação cujo
Rei é Jesus composta de adoradores de Jeová é a faculdade de
raciocínio com referência às Escrituras. Os apóstolos ainda
faziam outros portentos (levantar os mortos, curar doentes) a fim de
provar que Jesus é o Cristo, o Líder Governante do Reino dos céus.
Desde
que as testemunhas oculares de Jesus faleceram (por volta de 100 d.C)
a regra do expansionismo cristão é usar única e exclusivamente a
faculdade de raciocínio com base nas Escrituras. Esta é a regra do
jogo agora estipulada por Jeová.
Utilizar
o milagre da faculdade de raciocínio é a ordem dada aos alunos
(discípulos) de Cristo:
“um
serviço sagrado com
a vossa faculdade de raciocínio.” - Rom
12:1
“Amados,
não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai
[usar a faculdade de raciocínio]
as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus” - 1 João
4:1
Hebreus
5: 14 O alimento sólido, porém, é para as pessoas maduras, para
aqueles que pelo
uso
têm as suas
faculdades perceptivas
[órgãos sensoriais] treinadas para distinguir
tanto o certo como o errado.
Revelação
2:2 ‘Conheço as tuas ações, e o teu labor e a [tua]
perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste
à prova os que se dizem
apóstolos, mas não são, e que os
achaste mentirosos.
Assim
todos os cristãos estão sob
a obrigação
de testar, por à prova e proclamar o evangelho por meio de sua
faculdade
de raciocínio baseada nas Escrituras.
Nos
últimos meses uma encruzilhada foi colocada diante de mim.
Em
todos os processos inquisitórios ao qual fui submetido recentemente
levantou-se um dilema.
Nota:
Inquisição (do verbo latino inquiro, significa “fazer pesquisas,
procurar saber, interrogar os outros com o objetivo de obter provas a
fim de condena-lo”)
O
principal sacerdote da sinagoga onde o nome de Jeová é invocado
disse-me:
“Não
importa aquilo que você pensa e raciocina [por meio de sua faculdade
de raciocínio],
o que importa é o que está publicado na Sentinela por meio do Corpo
Governante, o escravo fiel e discreto. Você tem que adorar a Deus ou
estudar a Bíblia por meio da revista A Sentinela”
Trocando em miúdos:
"Jogue no lixo vossa faculdade de raciocínio"
Eis
o Dilema:
Deveria
eu desprezar a minha faculdade
de raciocínio
e preservar assim uma boa posição dentro da organização
(sociedade Watchtower + povo de Jeová)?
Ou
deveria obedecer ao que me foi suplicado
por meio das Escrituras? A saber:
“Conseqüentemente,
eu
vos suplico,
irmãos, pelas compaixões
de Deus,
que apresenteis os vossos corpos como sacrifício
vivo, santo [e] aceitável a Deus,
um serviço sagrado com
a vossa faculdade de raciocínio.”
Rom 12:1
Ora!!
Não tive outra opção.
Quando
tive que optar entre agredir minha faculdade de raciocínio ou
"agredir" a organização na qual o povo de Jeová entrega
sua indivisa lealdade, eu [
com
a minha faculdade de raciocínio]
escolhi, “pelas
compaixões
de Deus,
apresentar meu corpo como sacrifício
vivo, santo [e] aceitável a Deus,
um serviço sagrado com
a minha faculdade de raciocínio.
Hoje
quando fui pregar as boas novas de Cristo não usei nenhum outro
milagre senão usar
a faculdade de raciocínio em relação às Escrituras.
Meu testemunho não se baseia na autoridade que algum humano professa
ter na terra.
Eu
não declaro as boas novas às pessoas assim: “Você tem que servir
a Jeová pois é o que a Sentinela e o Corpo Governante dizem. Eles
são a autoridade do assunto. Eles são o canal de Jeová”
Duvido
que alguém se tornasse testemunha de Jeová à base de tal
“argumentação” executada pelo principal sacerdote e
administrada pela liderança da organização.
No
próximo artigo discorrerei de como desprezar ou abandonar ou
negligenciar nossa
faculdade de raciocínio
(uma dádiva ou milagre dado por Jeová Deus) faz com que
apresentemos os nossos corpos como sacrifício
morto, aviltado [e] inaceitável a Deus.
"blasfêmia, soberba, irracionalidade. 23 Todas estas coisas iníquas saem de dentro e aviltam o homem.”
Marcos 7:22
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