Gostaria
de tecer alguns comentários sobre isso pois eu realmente não
gostaria de ser desassociado.
Alguns
meses atrás, quando ainda possuía o privilégio de realizar
discursos na congregação, eu fiz uma parte sobre “redes sociais”.
Em
determinado ponto durante minha explanação, eu disse as seguintes
palavras:
“O
teu espaço na Internet, seja por meio de uma rede social, blog, etc
– é a sua casa, é sua “home”-page
, é o seu sítio – o seu site”
“Quem
manda em sua casa é você ”
“Você
é quem permite a entrada em sua casa ou adiciona como amigo uma
outra pessoa”
“Ir
até a página ou “casa” de alguém é decisão sua..é o mesmo
que ir até a casa de outra pessoa”
Ou
seja, nosso site na Internet está debaixo de nossa jurisdição –
é uma extensão de nossa “home” ou “sítio” ou “casa” ou
“meu espaço” ou myspace. É o nosso canto ou quadrado.
Assim
como nossa casa no mundo real possui endereço, nossa casa
“digital” também possui endereço.
Assim
como uma pessoa que deseja falar conosco vai até a nossa
casa “física”, a pessoa que deseja conversar conosco
em modo digital também precisa ir até a nossa casa ou
homepage ou sítio ou site ou página.
Nós
não levamos a nossa casa até a pessoa que deseja se comunicar
conosco, é a pessoa que vem até a nossa casa. É decisão dela,
não nossa. É ela que utiliza o carro ou navegador para ir até a
nossa casa.
Inclusive
nós podemos ter várias casas: na cidade, no campo, na praia, no
twitter, no facebook, no blogspot ,etc.
Todas
elas compartilham de pelo menos uma característica: possuem um
endereço único.
Assim,
para todos os efeitos, ir até a minha “casa digital” é
equivalente a ir até a minha casa de alvenaria. Exige que o
visitante dirija seu carro ou seu navegador até a minha casa. Exige
a ação não do dono da casa, mas do visitante.
Deveria
alguém ser desassociado por ter uma casa, seja ela da forma que for?
Creio que ter uma casa ou site ou sítio ou fazenda ou twitter ou
facebook - não importa o lugar (cidade, campo,praia, internet) ou
forma em que essa casa é feita (alvenaria, madeira,código digital)
– não seja base para desassociação.
Em
nossa casa, tanto “física” como “digital“ nós expomos
nossos conceitos e ideias.
Se
alguma pessoa visitar a nossa casa, tanto física como digital, ela
saberá daquilo que nós pensamos.
Note
porém que ninguém é coagido ou forçado a nos visitar, e isso em
nenhuma de nossas casas. Se alguma pessoa vem até nossa
casa, isso dependeu da ação dela, não da nossa.
Em
nossa casa, as pessoas que entram nela tem todas as
informações que são relevantes em relação à nossa pessoa. E se
por algum engano, talvez um endereço errado, ela acabar tocando a
campainha de casa errada, basta ir embora. A porta de saída está a
um click ou apenas alguns passos.
Atenciosamente,
Paulo
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